Entendermos o conflito na Ucrânia e suas consequências para todo o mundo, inclusive o Brasil é tão importante para nós quanto fortalecermos a luta para eleger Lula e reconstruir o Brasil como país democrático, socialmente inclusivo e soberano.
Mas sobre esse conflito pesa uma draconiana censura da mídia ocidental contra qualquer opinião crítica além de uma feroz luta ideológica do Império americano para adiar ao máximo a sua inevitável “morte do cisne”.
Nesse sentido as narrativas da mídia continuam tão delirantes quanto nos primeiros dias da guerra. Mentem, exageram, deturpam e escondem os acontecimentos reais e até mesmo fabricam massacres para culpar os russos, como ficou provado na cidade de Bucha.
Agora que a cidade de Mariupol situada no mar de Azov foi libertada pelas forças russas, seus moradores fazem questão de gravar centenas de vídeos para contar as atrocidades dos batalhões neonazistas ucranianos contra os civis.
Os neonazistas consideram os ucranianos da etnia russa, que forma a grande maioria da população na região de Donbass, sul da Ucrânia e Mariupol como seres inferiores. Por isso os usavam como escudos humanos e os matavam sem pena quando tentavam sair dos porões ou sair da cidade pelos corredores humanitários.
Não vai demorar para jornalistas sérios, que têm compromisso com a verdade, começarem a falar sobre a verdadeira realidade da repressão neonazista no Leste da Ucrânia. A grande bolha da mídia ocidental onde só existe uma única versão da guerra vem sendo furada cada vez mais pela verdade dos fatos que teimosamente não se deixam vencer pelas fake news.
Tenho visto analistas militares ocidentais dizerem tolices como a de que se a Rússia é mais forte no plano tático, está perdendo no campo estratégico porque o governo de Zelensky recebe cada vez mais armas modernas da OTAN.
Qualquer pessoa que tenha um conhecimento mediano sobre questões militares sabe que desde a Segunda Guerra e principalmente nos tempos atuais, tem superioridade estratégica o lado da guerra que tiver o domínio aéreo. E na Ucrânia, desde o início do conflito, esse domínio é claramente da Rússia.
Quanto às sanções econômicas e financeiras contra a Rússia, elas passaram a ter um efeito bumerangue, se voltando mais contra a Europa e os Estados Unidos do que propriamente contra os russos, cujo rublo voltou a se valorizar no nível de antes da guerra.
O dólar está perdendo rapidamente a sua condição de única moeda internacional, e os governos dos Estados Unido e da União Europeia não conseguem dar respostas a curto prazo para o aumento do preço do gás, da energia e da inflação, vendo aumentar seu desgaste político e eleitoral.
O caminho para recriar as políticas da época da Guerra Fria, como parece pretender o presidente americano, não será fácil, pois os próprios americanos não conseguem mais garantir alternativas concretas para os países que querem manter aprisionados nesses blocos sob o seu restrito controle geopolítico.
Por isso falar hoje de “defesa do mundo livre” chega a ser ridículo, e faz os países emergentes levantarem a seguinte questão: se o mundo é livre então temos liberdade de escolher nossos próprios caminhos de desenvolvimento.
Muito provavelmente será isso que Lula, eleito presidente, dirá quando o governo Biden tentar sufocar a soberania do Brasil para enquadrá-lo em sua “guerra santa” contra a Rússia e a China.
(*) Por Val Carvalho – escritor e militante de esquerda
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