Em Brasília, vice-presidente eleito agradeceu a contribuição de mais de cinco mil pessoas na elaboração do diagnóstico do governo federal após quatro anos de Bolsonaro
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, fez, nesta quinta-feira (22/12), em Brasília (DF), a entrega oficial ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, do relatório final do Gabinete de Transição Governamental, e destacou o retrocesso no Estado brasileiro que Lula herdará. “Infelizmente, nós tivemos um retrocesso em muitas áreas. O governo federal andou para trás. O Estado que o presidente Lula recebe é muito mais difícil e muito mais triste que anteriormente”, disse.
No evento, Alckmin listou os desmontes encontrados pela equipe de transição na educação, na saúde, na cultura, na agricultura, na infraestrutura, na defesa civil, na habitação, no meio ambiente, nas relações exteriores e no aumento da violência contra a mulher. “Na questão da transparência, 26% dos pedidos de acesso à informação foram negados pelo governo federal. Governo é vida pública. Tem que ser transparente, à luz do sol. Uma restrição, além dos absurdos dos sigilos de um século, coisa totalmente fora do momento em que o mundo vive”, destacou o coordenador.
O presidente eleito agradeceu o trabalho das equipes que participaram dos grupos técnicos e ressaltou que o relatório recebido é importante para que a sociedade brasileira saiba como está o país após o governo Bolsonaro. “Depois de quatro anos de mandato nós recebemos (o Brasil) em uma situação de penúria, numa situação em que as coisas mais simples não foram feitas, de forma irresponsável, porque o presidente preferia contar mentiras no cercadinho do que governar esse país”, disse Lula.
Ampla participação
Para a coordenadora de Articulação Política, Gleisi Hoffmann, os ministros e ministras que assumirão o governo a partir de janeiro de 2023 terão, com o relatório, um diagnóstico muito preciso do país e “vão ter orientações de como reconstruir o Estado brasileiro”, disse ela.
O relatório é uma síntese do trabalho dos 32 grupos técnicos, que contou com a participação de parlamentares dos 14 partidos políticos, além de outros que não participaram da frente ampla, e dos movimentos sociais e organizações da sociedade civil. “Uma característica dessa transição foi a participação. Todo mundo queria estar aqui nessa casa democrática, dando a sua contribuição. Mais de cinco mil pessoas voluntariamente ajudaram nesse trabalho”, disse Alckmin.
De acordo com o coordenador do Gabinete de Transição, outro destaque foi a contribuição dos profissionais das diversas áreas, “os melhores quadros da academia, do serviço público, dos poderes da República, quadros técnicos extremamente preparados.”
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