A Polônia não invocará o artigo da OTAN que prevê consultas entre aliados quando a integridade territorial estiver ameaçada.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Jen Stoltenberg, especificou esta quarta-feira que a queda de um projétil na Polónia foi provavelmente causada pela defesa aérea da Ucrânia, e descartou que a Rússia quisesse atacar a aliança militar.
Segundo a entidade, não há indícios de que o projétil tenha sido resultado de um ataque deliberado, ou que a Rússia esteja preparando ações militares ofensivas contra a OTAN.
Ele também apreciou o fato de que desta vez mais membros do bloco militar estavam dispostos a fornecer sistemas de defesa aérea para a Ucrânia.
Spoke with President Duda @prezydentpl about the explosion in #Poland. I offered my condolences for the loss of life. #NATO is monitoring the situation and Allies are closely consulting. Important that all facts are established.
— Jens Stoltenberg (@jensstoltenberg) November 15, 2022
Stoltenberg pediu em todo o caso que aguardem os resultados da investigação que está em curso e sublinhou que, embora “devemos reagir rapidamente”, também é preciso “manter a calma e evitar a escalada”.
“Deixe-me ser claro, isso não é culpa da Ucrânia, a Rússia tem a responsabilidade final ao continuar sua operação contra o país vizinho”, disse o executivo.
Recorde-se que o míssil foi detetado na passada terça-feira, depois de ter atingido a localidade polaca de Przewodów, na província de Lublin, que se situa perto da fronteira com a Ucrânia, em instalações de secagem de cereais, onde se registaram duas vítimas mortais.
Prezydent @AndrzejDuda: Mamy do czynienia z nadzwyczajnymi zdarzeniami, związanymi ze zmasowanym rosyjskim atakiem na Ukrainę. Niestety, ogromna część rakiet została wystrzelona w stronę zachodniej Ukrainy. #RBN
— Kancelaria Prezydenta (@prezydentpl) November 16, 2022
Em seus primeiros dias, surgiram vários relatos de que o míssil que caiu em território polonês era russo, e foi sugerido que seria um ataque direto a um país da OTAN ao qual a aliança deveria responder.
Por sua vez, o Ministério da Defesa russo apontou que as declarações de várias fontes ucranianas e autoridades estrangeiras sobre a suposta queda de mísseis russos são uma provocação deliberada com o objetivo de agravar a situação.
Nesse sentido, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou esta quarta-feira na cimeira do G20 que os dados mostram que a Rússia nada teve a ver com a queda de um míssil na Polónia e que “mostra respeito e acredita” na posição de Moscovo .
Segundo o presidente, vários países da OTAN discutiram o incidente e chegaram à conclusão de que não tem nada a ver com a Rússia. “Considero necessário realizar uma investigação adicional”, enfatizou após um encontro com o chanceler alemão Olaf Scholz.
Noutra ordem de coisas, a Ucrânia solicitou esta quarta-feira “acesso imediato” ao local na Polónia onde caiu um míssil na terça-feira, e que, segundo Varsóvia, é “muito provável” ser um projéctil antiaéreo ucraniano.
“A Ucrânia solicita acesso imediato ao local do acidente para representantes de defesa e guardas de fronteira”, afirmou no Twitter o secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Oleksiy Danilov, acrescentando que deseja um “exame conjunto do incidente”.
Foto da capa: Local atingido por míssil na aldeia de Przewodów, no leste da Polónia, muito perto da fronteira com a Ucrânia. Crédito: UGC via Reuters
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