A tramitação de um projeto de lei, na Câmara dos Deputados, proibindo que relações entre pessoas do mesmo sexo equiparem-se a casamento ou entidade familiar teve repercussão no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nesta quarta-feira (27). O assunto foi levantado pelo deputado Fábio Felix (Psol), que ontem participou de uma audiência pública sobre a proposta naquela Casa de Leis.
“No debate, ninguém teve coragem de atacar diretamente nossos direitos. A sociedade não quer cassar os direitos civis homoafetivos”, afirmou o distrital. No entanto, conforme destacou Felix, o projeto em discussão acaba com as mais de 100 mil famílias homoafetivas formais do Brasil. “Nossos direitos não tiram os das pessoas heterossexuais. O casamento homoafetivo não tira o direito ao casamento heterossexual. Essa pauta é mesquinha, é atrasada”, defendeu.
O presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz (MDB) concordou com o colega: “É uma aberração querer acabar com uma família, seja ela qual for. Sou a favor do casamento homoafetivo e defendo que precisamos respeitar”.
Já o deputado Iolando (MDB) destacou ser “inquestionável o crescimento maciço do casamento homoafetivo”. E emendou: “Os conservadores têm direito de lutar pelos princípios da família tradicional”.
O deputado Max Maciel (Psol) se solidarizou com a comunidade LGBTQIA+ e classificou como “bárbarie” a tentativa de cassar os direitos civis homoafetivos. “É só tocar a sua vida e deixar a dos demais em paz”, resumiu.
Na opinião do deputado Pastor Daniel de Castro (PP), casamento e união são coisas distintas. “Com relação à união, o mundo jurídico tem de deixar essas pessoas seguras de seus direitos, mas casamento é diferente: estamos falando de duas pessoas, casal é homem e mulher, não tenho a menor dúvida”, disparou.
Foto da capa: Fábio Felix relatou em plenário sua participação em audiência ontem na Câmara dos Deputados. Foto: Renan Lisboa (estagiário)/Agência CLDF
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