Mais da metade dos servidores federais (58,7%) já observou algum ato antiético dentro do serviço público. Usar o cargo para ajudar amigos ou familiares e deixar de seguir as regras por pressão de superiores são as práticas mais comuns.
O achado é da pesquisa “Ética e Exposição à Corrupção no Serviço Público Federal – a Perspectiva dos Servidores”, realizada pelo Banco Mundial em parceria com o governo brasileiro, cujos resultados foram apresentados nesta quinta-feira (11).
O estudo contou com a participação de 22.130 funcionários de todas as unidades federativas e ministérios, entre abril e maio deste ano.
No período da crise causada pela Covid-19, a maioria dos servidores disse que as práticas antiéticas permaneceram iguais ou aumentaram. As mais citadas foram interferência política nas decisões do órgão (55,9%) e conflitos de interesse entre os setores público e privado (50,6%).
Para 22,4% dos funcionários, na pandemia, cresceu o número de decisões sobre contratação e compras feitas com pouca transparência e sem prestação de contas; e para 22,2%, houve alta de atividades de lobby entre os setores público e privado.
Pelo menos um terço dos servidores (33,4%) disse ter presenciado alguma prática antiética nos últimos três anos.
Apesar disso, a insegurança ainda é um fator que atrapalha as denúncias de atos de corrupção. Dentre os respondentes, 51,7% disseram não se sentir seguros o suficiente para denunciar uma conduta ilícita.
A situação muda quando o órgão público tem um programa de integridade e capacita os servidores em uma cultura anticorrupção. Entre os que receberam treinamento, 68% afirmaram se sentir seguros para denunciar atos antiéticos.
Apoiaram a realização da pesquisa a Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério da Economia e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap).
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