A sua reação, furiosa, mas impotente, fez aflorar o espírito da Casa Grande em uma “elite” que vê o Brasil atual com a mentalidade escravista do passado.
Essa elite, que age como casta, nunca aceitou a eleição de um retirante nordestino e operário metalúrgico para o cargo máximo de presidente da República – um cargo que deveria ser cativo dela como privilégio de casta.
Por isso, a “elite” reacionária que vive no Brasil mas não tem identidade nacional brasileira, sempre conspirou contra Lula candidato e Lula presidente, ora de forma aberta ora de forma dissimulada, usando exatamente essa mídia corporativa, criada a sua imagem e semelhança, para manipular a opinião pública.
Para essa mídia de espírito escravocrata é uma afronta ver alguém saído da “senzala” ou do “cativeiro social”, segundo a definição precisa do samba-enredo da Tuiutí do carnaval de 2018, para a capa da revista mais prestigiada do mundo Ocidental.
Procurando “cabelo em ovo” para tentar diminuir o impacto nacional e internacional dessa capa, toda essa mídia concentrou seus ataques no posicionamento de Lula sobre o conflito na Ucrânia, um posicionamento independente, sensato e crítico, que todo líder nacional deveria ter.
Segundo essa mídia Lula “errou” quando deu sua opinião independente sobre o conflito da Ucrânia, pois ela, como sempre, se alinha automaticamente aos interesses e narrativas do Império americano.
É uma mídia sem a menor identidade com a Nação social brasileira, aquela que se move e luta para existir como um país independente. Sem nunca ter ultrapassado as grossas paredes da Casa Grande, tal mídia também nunca deu o grito de independência, sobrevivendo de migalhes com o seu espírito colonizado e vira-lata.
Mas já estamos longe daquele tempo em que, preso injustamente na PF de Curitiba, a força de Lula pairava sobre o Brasil e como um fantasma assustava as classes dominantes.
O que temos agora é um Lula inteiro, renovado, motivado, feliz e cheio de energia liderando o povo, e segurando firme com uma das mãos as eleições e com a outra mão, o futuro do país.
É isso o que diz a capa da Time.
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