Mais de 35 movimentos cobraram na manha desta quinta posicionamento do TJ/RO sobre o despejo de famílias
Trabalhadores do campo e da cidade se mobilizam em atos em todo o país, nesta quinta-feira (17), para que o Supremo Tribunal Federal (STF) prolongue a proibição de despejos de famílias enquanto durar a pandemia do novo coronavírus.
Em Rondônia, o ato foi em frente ao Tribunal de Justiça em Porto Velho e contou com a participação do presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, que está na cidade para participar de um evento da formação na Escola de Formação Sindical da CUT Chico Mendes na Amazônia.
![CUT-RO](https://www.cut.org.br/images/cache/systemuploadscksn-rojpeg-550x310xfit-c24ac.jpeg)
Os trabalhadores e trabalhadoras querem que os ministros do STF ampliem a validade da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 828, que proibe os despejo durante a pandemia do novo coronavírus.
O prazo de validade da ADPF 828 termina no dia 31 de março e caso não seja prorrogado, mais de 500 mil pessoas correm o risco de despejo no Brasil.
A presidenta da CUT/RO, Elzilene do Nascimento, também participou do ato em frente ao TJ-RO, local escolhido porque os manifestantes queriam entregar uma carta ao presidente do Tribunal, desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia. Segundo o documento, em Rondônia mais de 10 mil famílias estão ameaçadas de remoção forçada.
O texto destaca as condições que a crise econômica e social relegeu essas famílias que sofrem com a falta de acesso a água e ao saneamento básico, vivem sob constante risco de remoção, reintegração de posse, conflitos e ameaças ao seu direito à moradia.
E pede uma reunião com o desembargador para conseguir recomendações para que não ocorram despejos e reintegrações de posse neste período enquanto durar a pandemia.
Veja as organizações signatárias da carta:
- Núcleo Despejo Zero de Rondônia
- Comissão Pastoral da Terra/CPT-RO
- Coletivo Popular Direito à Cidade/CPDC-RO
- Central de Movimentos Populares/CMP-RO
- União Nacional por Moradia Popular em Rondônia/UNMP-RO
- Instituto Terra e Justiça/INTERJUS-RO
- Movimento Nacional dos Trabalhadores Rurais Sem Terra/MST-RO
- Movimento dos Pequenos Agricultores/MPA-RO
- Movimento dos Atingidos por Barragens/MAB-RO
- Levante Popular da Juventude de Rondônia
- Via Campesina
- Instituto Madeira Vivo/IMV-RO
- Coletivo Mura de Porto Velho
- Fórum da Amazônia Ocidental/FAOC
- Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores na Agricultura Familiar de Rondônia/FETAGRO
- Central única das Trabalhadoras e Trabalhadores de Rondônia/CUT-RO
- Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares/RENAP-RO
- Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos/CEBRASPO
- Cáritas Brasileira Articulação Noroeste CNBB
- Cáritas Arquidiocesana da Porto Velho
- Conselho Indigenista Missionário/CIMI-RO
- Arquidiocese de Porto Velho
- Diocese de Ji-Paraná
- Diocese de Guajará Mirim
- Pastoral Indigenista da Diocese de Ji-Paraná
- Pastoral Indigenista da Arquidiocese de Porto Velho
- Grupo de Pesquisa Territorialidades e Imaginários na Amazônia/TERRIMA-UNIR-RO
- Grupo de Pesquisa em Gestão de Território e Geografia Agrária da Amazônia/GTGA-UNIR-RO
- Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão sobre Estado e Territórios na FronteiraAmazônica/GEPE front/UNIR-RO
- Ouvidoria Externa Defensoria Pública de Rondônia
- Coordenadoria Temática de Direito à Cidade, Terra, Territórios, Povos e Comunidades Tradicionais do Conselho Nacional de Ouvidorias Externas das Defensorias Públicas do Brasil.
- Associação dos Produtores Rurais do Setor Chacareiro de Porto Velho
- Associação de Produtores Rurais Nova Esperança de Porto Velho
- Associação dos Produtores do Assentamento Agua Viva de Vilhena
- Associação dos Produtores do Assentamento Che Guevara de Alto Alegre dos Parecis
- Associação dos Moradores da Ocupação Maravilha Il
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