Na próxima quarta-feira (27), os professores do seu filho irão se reunirem nova assembleia. A nossa luta é por melhores condições de trabalho. A categoria vai se reunir, às 9h, no estacionamento da Funarte, e paralisará suas atividades.
A terceira Assembleia Geral do ano acontece depois de um mês intenso de visitas às escolas. A diretoria do sindicato percorreu todas as regionais debatendo com a categoria os itens da pauta de reivindicações.
Para além da recomposição salarial, a pauta de reivindicações apresentada ao governo também contempla a segurança sanitária no ambiente escolar. As turmas estão superlotadas, sem observação ao distanciamento mínimo em tempos de pandemia. A política geral do governo do Distrito Federal com relação à educação é de desprezo: projetos neoliberais privatistas do ensino, que tiram dinheiro da educação pública, são incentivados. O Sinpro estima uma demanda por mais de 5 mil vagas para professores, e o único concurso previsto este ano deve preencher pouco mais de 700 vagas.
O novo ensino médio, da forma como está proposto pelo governo, acaba por condenar o aluno pobre egresso da escola pública a um ensino de qualidade inferior, inviabilizando seu acesso à universidade. Igual destino recebema Educação de Jovens Adultos (EJA) e todos as políticas de educação inclusiva: rumam para o desmonte completo.
A militarização das escolas é outra política que, ao fim e ao cabo, mais estimula que combate a violência e a evasão escolar. Também lutamos contra essa política distrital.
Ainda que a qualidade da educação seja prioridade e luta para o Sinpro, o acumulado de perdas salariais da categoria já está na ordem de 49% do valor de compra do salário. Para se ter uma ideia, um professor recebe R$ 394,50 de auxílio alimentação há oito anos. Em comparação, o custo da cesta básica em maio daquele ano era de R$ 331,19, segundo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Agora, os mesmos alimentos são comprados por R$ 670,98: um aumento de 102,5%.
É por esses motivos que os professores do seu filho param na quarta-feira.
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