Plano de Guedes considera uso do IPCA, ao invés do INPC, para cálculo de valores pagos aos mais pobres, e deve ser apresentado após segundo turno
Uma eventual reeleição de Jair Bolsonaro (PL) no próximo domingo pode fazer com que os brasileiros mais pobres vejam seus rendimentos serem literalmente congelados.
A afirmação partiu do ministro da Economia, Paulo Guedes, que não só deve continuar na equipe bolsonarista em um eventual segundo mandato como revelou os planos de congelamento por meio da mudança do índice de inflação responsável pelos reajustes após o segundo turno das eleições.
A Proposta de Emenda de Constituição (PEC) pretende fazer com que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado para famílias que ganham até 40 salários mínimos, passe a ser o indicador de referência para os reajustes.
Contudo, o índice de inflação oficial costuma ser menor do que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado como referência para calcular os reajustes do salário mínimo, aposentadorias, pensões e benefícios.
E a mudança no bolso do trabalhador e do aposentado será muito grande: o INPC de 2021 usado para o cálculo do salário mínimo deste ano foi de 10,16%, o que elevou o salário mínimo para R$ 1.212.
Se o plano de Bolsonaro e Guedes tiver sucesso e o IPCA passar a ser o índice de referência, o reajuste considerando a meta inflacionária seria de 3,5%, e de 5,03% se a opção for a expectativa do início do ano para o índice ao final do período.
Vale lembrar que a proposta de Orçamento enviada pelo governo Bolsonaro para 2023 não apresenta reajuste real do salário mínimo pelo quarto ano consecutivo.
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