No mês de fevereiro, a Revolução Iraniana completou 41 anos. O governo surgido da revolução popular de 1979 resiste a constantes sanções, agressões e sabotagens dos EUA e de seus aliados. A partir da derrota da ditadura do Xá, em 1979, o Irã inaugura uma nova etapa de sua história, a começar por realizar eleições presidenciais e parlamentares permanentes e regulares, de 4 em 4 anos, com elevada participação das massas via voto popular, muito embora o voto não seja obrigatório. Este fato joga por terra a acusação de Ditadura Teocrática lançada pelos EUA e seus aliados, que, hipocritamente, não fazem qualquer crítica à sanguinária ditadura aliada da Arábia Saudita.
Além de ter nacionalizado a indústria do petróleo e desenvolvido a tecnologia de sua indústria de defesa, com forte presença estatal nos principais segmentos da economia, o Irã impulsionou sua industrialização. Símbolo deste progresso tecnológico independente é a capacidade da nação persa em lançar naves tripuladas ao cosmos e também de neutralizar e fazer pousar em seu território, sob seu controle tecnológico, os drones espiões que os EUA lançam contra o país, o que é uma violação grosseira do Direito Internacional.
Na última semana de fevereiro, realizou-se mais uma eleição para o Parlamento e, apesar de toda manipulação feita pelos EUA para que não houvesse quórum, o povo escolheu – pelo voto popular e secreto – uma larga maioria de parlamentares defensores da Revolução, derrotando os representantes liberais, que querem a privatização e submeter-se a acordos com o capitalismo mundial. Além disso, nestes 41 anos, o Irã construiu uma política internacional independente dos EUA, aliando-se à Rússia e à China para desdolarizar a economia, e manifesta total solidariedade à Palestina, à Síria, bem como às Revoluções de Cuba, Nicarágua e Venezuela.