Na gestão do candidato ao governo de São Paulo, número de estradas federais em situação insatisfatória aumentou de 48,4% para 55,9%
existe uma mística em torno do candidato bolsonarista e agora favorito ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos: de que ele é um bom gestor público, independentemente de ideologia. Um “técnico”. A narrativa, amplamente explorada em sua campanha eleitoral, martela que o ex-ministro da Infraestrutura do presidente Jair Bolsonaro fez um grande trabalho nos três anos e três meses em que esteve na pasta antes de sair para ser candidato. Um exemplo raro de competência, dizem.
Os dados mostram, no entanto, que seu principal cartão de visitas – a gestão das rodovias – teve resultados péssimos. O ex-militar, que é chamado por apoiadores de “Tarcisão do Asfalto”, conseguiu a proeza de piorar a situação das estradas brasileiras em seu período como ministro.
O Intercept se debruçou sobre relatórios da Confederação Nacional do Transporte, a CNT, anteriores e posteriores à gestão do bolsonarista. Descobrimos que, além de ter levado o investimento do governo federal em transportes ao pior nível em uma década, Tarcísio também piorou as condições gerais de rodovias em todo o país.
No fim de 2021, a CNT avaliou 109.103 quilômetros de rodovias pavimentadas. Ao todo, 61,8% delas foram consideradas regulares, ruins ou péssimas. No final de 2018, pouco antes de Tarcísio tomar posse no ministério, o mesmo relatório havia apontado que 57% das rodovias estavam na mesma situação.
Segundo a CNT, a avaliação geral piorou principalmente por conta das condições das rodovias administradas pelo poder público. Ou seja: justamente naquelas que estavam sob influência direta do governo federal e de governos estaduais. Em 2018, 65,2% das rodovias públicas eram regulares, ruins ou péssimas. Em 2021, esse percentual subiu para 71,8%.https://cnt.org.br/agencia-cnt/sem-investimentos-rodovias-publicas-brasileiras-apresentam-piora-de-qualidade
No fim do ano passado, de acordo com a CNT, eram 2.773 quilômetros de rodovias públicas em condições insatisfatórias de circulação. Considerando só as rodovias federais, incluindo aquelas concedidas à iniciativa privada, outro orgulho do ex-ministro, também houve piora na avaliação. Em 2018, 48,4% delas eram regulares, ruins ou péssimas. Em 2021, o percentual saltou para 55,9%. Os levantamentos da CNT levam em conta três quesitos para avaliação de estradas: pavimentação, sinalização e geometria. Ou seja: a infraestrutura.
De 2018 a 2021, o número de quilômetros de estradas classificados como péssimo pela CNT subiu de 24 (3,6% do avaliado) para 68 (10,4% do avaliado).
![Bombeiros fazem buscas por desaparecidos após desabamento de ponte no Km 25 da BR-319. Foto: FuturaPress/Folhapress](https://www.brasilpopular.com/wp-content/uploads/2022/10/gestaotarcisio.jpg)
Clique aqui para ler reportagem completa do The Intercept
SEJA UM AMIGO DO JORNAL BRASIL POPULAR
O Jornal Brasil Popular apresenta fatos e acontecimentos da conjuntura brasileira a partir de uma visão baseada nos princípios éticos humanitários, defende as conquistas populares, a democracia, a justiça social, a soberania, o Estado nacional desenvolvido, proprietário de suas riquezas e distribuição de renda a sua população. Busca divulgar a notícia verdadeira, que fortalece a consciência nacional em torno de um projeto de nação independente e soberana. Você pode nos ajudar aqui:
• Banco do Brasil
Agência: 2901-7
Conta corrente: 41129-9
• BRB
Agência: 105
Conta corrente: 105-031566-6 e pelo
• PIX: 23.147.573.0001-48
Associação do Jornal Brasil Popular – CNPJ 23147573.0001-48
E pode seguir, curtir e compartilhar nossas redes aqui:
https://www.instagram.com/jornalbrasilpopular/
️ https://youtube.com/channel/UCc1mRmPhp-4zKKHEZlgrzMg
https://www.facebook.com/jbrasilpopular/
https://www.brasilpopular.com/
BRASIL POPULAR, um jornal que abraça grandes causas! Do tamanho do Brasil e do nosso povo!
Ajude a propagar as notícias certas => JORNAL BRASIL POPULAR
Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua.