Reportagem da Agência Pública e Repórter Brasil revela que 89% das amostras do feijão de corda e 32% das do feijão comum estão com níveis alarmantes de contaminação por agrotóxicos proibidos em todo o mundo. Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) revela que 89% das amostras de feijão de corda e 32% das de feijão comum, coletadas na safra de 2019, estão completamente impróprios para o consumo.
Em 2020, o Mapa analisou os feijões e descobriu que 77% das amostras de feijão de corda e 37% das de feijão comum apresentavam índices de agrotóxicos fora do padrão. Mas o envenenamento da comida dos brasileiros não fica restrito ao feijão. A reportagem mostra que o pimentão, o morango e outras também apresentam índices elevados e anormais de resíduos de agrotóxicos em desconformidade. Isso é o que o governo Jair Bolsonaro, do PL, partido político que integra o chamado “centão” no Congresso Nacional, chama de “política agrícola”.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), durante o governo Bolsonaro, simplesmente não realizou testes em alimentos e divulgou apenas os resultados das coletas de 2018, que apontou graves contaminações na laranja, no pimentão e na goiaba. O glifosato é o principal agrotóxico encontrado no feijão e, em vez de suspender e proibir o uso desses venenos, o Mapa e a Anvisa se limitam a dizer que não há risco à saúde consumir veneno. Em um parecer, a Anvisa diz que não há inconveniente em a pessoa consumir feijão contaminado de resíduos de agrotóxicos porque o problemas de saúde não manifestam imediatamente.
“Pesquisadores ouvidos pela reportagem apontam que é fundamental avaliar o risco crônico à saúde. As consequências crônicas dos agrotóxicos para a saúde são gravíssimas. Afetam órgãos, tecidos, sistemas do nosso organismo, gerando câncer, alterações neurológicas, psíquicas, pulmonares, renais, endócrinas”, avalia Guilherme Cavalcanti de Albuquerque, médico e professor que também coordenou o Observatório do Uso de Agrotóxicos e Consequências para a Saúde Humana e Ambiental da Universidade Federal do Paraná (UFPR)”.
Esses dados foram levantados reportagem por meio do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC/Vegetal), que é feito anualmente desde 2008. Além de monitorar resíduos de agrotóxicos, investiga também a presença de contaminantes químicos (como resíduo de arsênio e chumbo) biológicos (como a salmonella) em vegetais destinados ao mercado interno e à exportação.
O PNCRC é um dos dois programas do governo federal que monitoram agrotóxicos nos alimentos. O outro é o Programa de Análises de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), da Anvisa. A Agência Pública e o Repórter Brasil detectaram que o PARA está paralisado há 2 anos. “Desde 2020, a Anvisa não realizou novos testes em alimentos. O governo divulgou apenas os resultados de amostras coletadas até 2018”, denuncia a reportagem.
Clique no título a seguir e leia a reportagem completa: Feijão contaminado: alimento tem agrotóxico proibido ou fora do limite em teste do governo.
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