O Cimi, na Semana dos Povos Indígenas 2023, apresenta o tema: “Territórios Livres”, e o lema “Povos sem fome”; confira o material especial
Após quatro anos de imensos desafios, vivenciamos o retorno do Brasil ao vergonhoso “Mapa da Fome”, da Organização das Nações Unidas (ONU), e à insegurança alimentar. O percentual de brasileiras e brasileiros que não têm certeza de quando vão fazer a próxima refeição está acima da média mundial.
Para muitos povos indígenas, esse cenário de aumento da insegurança alimentar e da fome intensificou-se, sobretudo, para aqueles que estão em luta pela demarcação de suas terras, vivendo em acampamentos, retomadas e à beira de estradas. Apesar disso, o ano de 2023 inicia com sabor de esperança: há sinais de que o combate a essa lastimável situação de desigualdades e injustiças sociais começa a acontecer.
Mais uma vez sintonizada e sensibilizada com os problemas da população em situação de vulnerabilidade, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza a Campanha da Fraternidade deste ano com o tema “Fraternidade e fome”, e com o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).
Perante a temática, pode-se afirmar que o “vós mesmos” diz respeito aos próprios povos indígenas e suas lutas por terra, que fornece seus alimentos. Mas “vós mesmos” também se dirige ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi). O Cimi está empenhado em repercutir a voz indígena, os seus gritos e as suas dores na sociedade brasileira e na Igreja – a voz do Evangelho, que clama por justiça, pelo cuidado da natureza e por condições de vida com dignidade.
O Cimi, na Semana dos Povos Indígenas 2023, acompanha a campanha da CNBB, e apresenta o tema: “Territórios Livres”, e o lema “Povos sem fome”.
Dessa forma, o Cimi quer dar enfoque ao riquíssimo universo indígena do Brasil – formado por mais de 300 povos, com uma variedade de 270 línguas – e às possibilidades dos povos originários de contribuírem no processo de segurança alimentar e saúde do país. Por meio de suas experiências, os indígenas mantêm as florestas em pé, a água limpa e pura, sem venenos, garantindo alimentos saudáveis e vida plena. Além de proporcionarem, a eles mesmos, a autossustentabilidade.
Os mitos indígenas mantêm o futuro aberto. Retomando o princípio da esperança na realidade, os povos celebram a reconstrução da vida em sua inteireza e a busca da “terra sem males”. Ao garantir seus territórios livres de invasores e devastadores do ecossistema, assegura-se o jeito próprio dos povos originários viverem – em harmonia com a Mãe Terra, levando o Bem Viver para todas e todos.
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