O senador Major Olímpio (PSL-SP), morreu, nesta quinta-feira (18), em decorrência da Covid-19. Ele teve morte cerebral. A família ainda não decidiu sobre a doação de órgãos do parlamentar. Ele completaria 59 anos no domingo, 20 de março.
O seu assessor de imprensa, jornalista Diego Freire, 33 anos, está internado em estado grave por causa da doença. Segundo notícia veiculada pelo Correio Braziliense, o jornalista está sob supervisão médica há pelo menos 12 dias em um hospital particular de Brasília. “De acordo com relatos feitos à reportagem, o assessor de Olímpio chegou a ter 80% dos órgãos do sistema respiratório comprometidos.
Terceiro senador vítima da doença, poucos dias antes de a doença se manifestar, ele participou de ato público com aglomeração contra o fechamento do comércio, em Bauru, São Paulo . O primeiro a morrer de Covid-19 foi Arolde de Oliveira (PSD-RJ), em outubro de 2020. Depois dele, José Maranhão (MDB-PB), em fevereiro.
O Major Olímpio estava internado desde o início do mês no Hospital São Camilo, na Zona Oeste da capital paulista. No dia 6/3, ele foi intubado. Consternado, o Senado decretou luto oficial de 24 horas e a perspectiva é a de que os senadores vão aumentar pressão sobre o governo Bolsonaro pelo combate à pandemia.
O senador paulista foi eleito, em 2018, na esteira da onda que elegeu Jair Bolsonaro, pelo PSL. Os dois, no entanto, se tornaram inimigos políticos.
O primeiro suplente do Major Olímpio é o empresário paulista Alexandre Luiz Giordano e, o segundo, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, o astronauta Marcos Pontes.
Em razão do falecimento dele, a solenidade, no Congresso Nacional com o presidente Jair Bolsonaro para a entrega da Medida Provisória do auxílio emergencial foi cancelada.
Em nota, o o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), lamentou a morte de Olímpio e decretou luto oficial de 24 horas.