O boicote do governo ao Enem é o assunto que mobiliza a juventude e seus pais, enfim, a familia brasileira, nesse auge da crise econômica nacional diante do fracasso das reformas ultraneoliberais, implementadas depois de 2016, cujas consequências são recordes de desemprego, instabilidade cambial, fuga de capital, inflação, gasolina a R$ 8 o litro, exclusao social etc etc etc.
O governo fragiliza o Enem para beneficiar o ensino privado.
O Banco Mundial está por trás dessa jogada.
Ele age junto com grandes fundos de investimentos internacionais, objetivando privatização tanto do ensino médio como superior, mas, também, do resto, creches e primeiro grau.
Pessoal da Educação da Universidade de Santa Catarina tem estudo completo sobre o tema.
Essencialmente, trata- se da financeirização do ensino público.
As matrículas passam a ser tratadas, pelos fundos financeiros, como unidades monetárias trocadas por títulos da dívida pública, negociados com grandes grupos privados de educação, que atuam em regime de oligopólio.
O governo amplia oferta de vagas financiadas pelos bancos, avalizados pelo tesouro nacional.
Os alunos se endividam com esses financiamentos e se encalacram nesse processo de financeirização especulativa, cujas consequências são ampliação da dívida pública como contrapolo da expansão das matrículas.
Como não suportam pagar juros sobre juros, juros compostos(crime de anatocismo, caracterizado pela Súmula 121 do STF), os estudantes entram em bancarrota.
Nunca saem do vermelho, mesmo depois de formados continuarão inadimplentes.
Nao interessa ao setor privado a democratizacao do acesso à universidade pública por meio do Enem, apoiado, amplamente, pelos jovens e seus pais.
O sucateamento do Ministerio da Educação é parte essencial do processo de financeirização da educação pública, segundo pesquisa do Departamento de Educação da UFSC.
O esvaziamento do Enem é resultado dessa estratégia privatista, articulada, internacionalmente, pelo Banco Mundial, fundos financeiros, grandes grupos privados e governos.
Trata-se de oligopolizacão privada que reúne, no máximo, meia dúzia de gigantes empresariais da Educação aos quais não interessa continuidade do ensino público.
O Enem está na linha de tiro do grande oligopólio privado que têm penetracão decisiva em todas as instituições públicas, especialmente no Congresso.
A mobilização estudantil, junto com as famílias, crescentemente, pauperizadas pelas reformas neoliberais, ditadas pelo Consenso de Washington, inimigo do Enem, são as únicas armas eficazes contra sucateamento do Ministério da Educacao e, por extensão, do Enem.
Eis a grande luta política que tende a explodir no processo eleitoral de 2022, detonada pelas contradições impostas pela financeirizacao neoliberal na sua tarefa de sucatear ensino público brasileiro.
(*) Por César Fonseca, jornalista, atua no programa Tecendo o Amanhã, da TV Comunitária do Rio e edita o site Independência Sul Americana
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