O jornal The New York Times informou, nesta semana, que uma nova variante do novo coronavírus apresenta mutações que, supostamente, podem reduzir a eficácia de vacinas está se propagando em Nova York, EUA. A afirmação se baseia em estudos recentes do Instituto de Tecnologia da Califórnia e da Universidade Columbia.
Médicos nomearam a nova variante de B.1.526. Nota-se que esta variante foi detectada, primeiramente, nas amostras recolhidas na cidade de Nova York, ainda em novembro, atingindo grande zona de propagação em meados de fevereiro de 2021.
“Nós vemos casos em Westchester, Bronx e Queens, bem como na zona sul de Manhattan e Brooklyn. Então, parece estar espalhado. Não é um surto singular”, disse o diretor do Centro de Pesquisas Aaron Diamond AIDS da Universidade Columbia, dr. Ho.
Tudo indica que a nova variante de Nova York contenha mutações, que, anteriormente, foram observadas em cepas reveladas em outros países, incluindo a sul-africana.
No mundo, já encontraram várias cepas do novo coronavírus, entre as quais estão a cepa britânica B.1.1.7, a mutação sul-africana 501Y.V2 ou também B.1.351 e a variante brasileira B.1.1.248.
O Reino Unido trouxe à tona a sua nova cepa em meados de dezembro do ano passado. Com a rápida propagação dessas novas mutações, cientistas estão tentando revelar se elas são mais contagiosas e produzem formas mais graves da doença.
Reprodução do site Sputnik Brasil com edição do JBP