O notório golpista Temer está defendendo a aprovação do regime semipresidencialista a toque de caixa, antes das eleições de 2022.
Na conjuntura atual defender a adoção improvisada do regime semipresidencialista significa o mesmo que reconhecer a vitória de Lula para presidente.
Na realidade semipresidencialismo é eufemismo de parlamentarismo, uma experiência fracassada no passado e que já foi fragorosamente rejeitada pelo povo brasileiro em dois plebiscitos.
No plebiscito de 1963, o povo rejeitou por 76,98,% o parlamentarismo e devolveu plenos poderes constitucionais ao então presidente João Goulart. Em 1993 foi o medo de Lula que convocou um segundo plebiscito, e novamente por uma ampla maioria de 69,20% da população, o parlamentarismo foi rejeitado a favor do presidencialismo.
Isso deixa claro que para a grande maioria do povo o presidencialismo está associado a mudanças sociais e o parlamentarismo à conservadorismo e golpe. Por isso são as mesmas forças conservadoras e golpistas que defendem o parlamentarismo, tanto no passado quanto no presente. E o motivo é o mesmo: não conseguem ganhar eleições limpas para presidente.
Se em 1961 foi para impedir que o vice presidente democrata e nacionalista Jango, assumisse com poderes presidenciais, o mesmo argumento golpista é usado contra Lula, um autêntico líder popular.
Se não é possível impedir a sua vitória eleitoral, que Lula tome posse como uma espécie de “Rainha da Inglaterra” e o governo do país seja transferido constitucionalmente para as mãos do Centrão e dos Temes e Liras da vida, como já acontece atualmente, fruto de um acordão com Bolsonaro.
Entretanto, não acredito que consigam aprovar essa aberração de “semipresidencialismo” antes das eleições, até porque se Bolsonaro o aceita hoje informalmente, não concordaria em transformar isso num regime constitucional. Mas se esse casuísmo constitucionqal for aprovado, o povo fará de novo como no plebiscito de janeiro de 1963 e jogará pela terceira vez esse golpe de salão no lixo da história.
(*) Por Val Carvalho – escritor e militante de esquerda
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