O governo de São Paulo anunciou nesta semana que 12 centros clínicos serão responsáveis por testes da fase 3 da CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech, e coordenada pelo Instituto Butantan. Cerca de 9 mil voluntários trabalharão no desenvolvimento, em seis estados brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e no Distrito Federal.
Na cidade de São Paulo, os testes serão conduzidos pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas e pelo Hospital Israelita Albert Einstein. No interior, haverá testes na Universidade Municipal de São Caetano do Sul, no Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas, na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e no Centro de Saúde Escola da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto.
As pesquisas serão realizadas, ainda, na Universidade de Brasília (UnB); no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro; no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos da Universidade Federal de Minas Gerais; no Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul e no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná.
A vacina é inativada, ou seja, contém apenas fragmentos do vírus inativos. Com a aplicação da dose, o sistema imunológico passaria a produzir anticorpos contra o agente causador da covid-19.
Caso a vacina seja aprovada, a Sinovac e o Butantan vão firmar acordo de transferência de tecnologia para produção em escala industrial tanto na China quanto no Brasil para fornecimento gratuito ao Sistema Único de Saúde (SUS).