Volta de Trump promete o contra-ataque do Império, mas como anda a economia dos Estados Unidos desde seu 1º mandato?
A posse de Donald Trump na Presidência dos EUA pela segunda vez, após o intervalo de 4 anos após ter sido derrotado por Joe Biden, foi acompanhada por todo o mundo; bem de perto, foi assistida por 3 dos maiores bilionários do planeta: Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg. A presença de Musk, dono da SpaceX, nem seria necessária para lembrar um filme que poderia nomear a 2ª Era Trump: O Império Contra-ataca, que já foi o 2º (depois virou 5º e, quem sabe, muda novamente) da saga Guerra nas Estrelas. Trump afirma querer levar os Estados Unidos a voltarem a ser o país incontestável que domina o mundo, na economia e fisicamente. Em que pesem dúvidas sobre a dimensão esse desejo, há muitos, amplos questionamentos sobre a capacidade de impor o que o novo velho presidente dos EUA afirma buscar.
Os Estados Unidos vêm perdendo espaço na economia mundial. Em 2025, o país representará 14,84% do Produto Interno Bruto (PIB, indicador da economia) global, pelo critério de Paridade de Poder de Compra (PPC, cálculo que limita a influência do câmbio).
Em 2017, quando Trump foi eleito pela primeira vez, os EUA representavam 15,85% da economia do planeta; em 2020, quando o dublê de empresário e apresentador de TV passou o bastão a Joe Biden, tinha caído para 15,35%. Para ter uma perspectiva histórica: em 1980, a economia dos Estados Unidos tinha uma fatia de 21,58% do PIB mundial.
No sentido oposto, a China saltou de 2,05% da economia global para 19,29% (projeção 2025), passando por 16,59% (2017) e 18,36% (2020).
Já em 2009, na saída da crise econômico-financeira mundial de 2007/2008, as economias emergentes e em desenvolvimento passam as desenvolvidas: 50,6% x 49,4%. Em 1980, era 64,77% x 35,23% a favor dos parceiros dos EUA. Em 2025, chegará a 60,38% x 39,62% a favor dos emergentes. Todos os dados acima são do Fundo Monetário Internacional (FMI), World Economic Outlook, de outubro de 2024.
Fator Zuckerberg
A Advocacia-Geral da União (AGU) convidou 41 pessoas entre representantes de plataformas digitais, especialistas, agências de checagem de fatos, acadêmicos e organizações da sociedade civil para um debate técnico sobre as novas políticas de moderação de conteúdo implementadas pelas plataformas digitais no Brasil. A audiência pública será realizada nesta quarta-feira, das 14h às 18h, no auditório da Escola Superior da AGU, em Brasília.