As sanções causam danos e sofrimento, além de dificultar muito o comércio de petróleo venezuelano
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Félix Plasencia, disse neste sábado que as medidas coercitivas unilaterais aplicadas pelos Estados Unidos contra seu país tornaram muito difícil ou impossível o comércio de petróleo extraído no país sul-americano.
Assim se pronunciou Plasencia durante uma apresentação no II Fórum Diplomático de Antália, realizado na Turquia, no qual o chanceler destacou que o petróleo é o que chamou de produto prioritário de exportação venezuelana e que o país possui reservas comprovadas do maior petróleo bruto do mundo.
Apesar dessa realidade, o chanceler venezuelano disse que “a imposição de medidas coercitivas por agências do governo dos EUA diminuiu a produção de petróleo venezuelana e nunca pode ser vista como uma medida para melhorar nada”.
En este #ADF2022 aportamos la visión de Venezuela, en un valioso panel que evaluó los desafíos que enfrenta Latinoamérica y El Caribe para alcanzar un desarrollo integral en estos tiempos de complejidad. Nuestra propuesta es más unión, cooperación y solidaridad. pic.twitter.com/tXnbLFMW1L
— Felix Plasencia (@plasenciafelixr) March 13, 2022
Plasencia enfatizou que “o caminho das sanções não pode ser visto como uma solução ou medidas para melhorar nada, pelo contrário, são uma imposição de danos e sofrimentos”, como Caracas vem denunciando há anos.
O chanceler venezuelano também se referiu às recentes reaproximações entre Caracas e Washington, que segundo ele demonstram “mais uma vez o interesse das empresas norte-americanas e do governo norte-americano em ter um suprimento de petróleo venezuelano”.
"For current conflicts, the only path is dialogue. Any path other than dialogue will lead to suffering of the people."@delcyrodriguezv, Vice President of the Bolivarian Republic of Venezuela at "Multilateralism for Peace and Stability"#ADF2022#MEET4DIPLOMACY pic.twitter.com/G8GUh1niN8
— Antalya Diplomacy Forum (@AntalyaDF) March 11, 2022
Nesse sentido, o chefe da diplomacia venezuelana lembrou que a indústria petrolífera de seu país “foi de alguma forma projetada” para abastecer o mercado de hidrocarbonetos dos Estados Unidos, porque a Venezuela no negócio do petróleo sempre se caracterizou por ter “uma relação comercial muito importante com um mercado de alto consumo como os Estados Unidos”.
Em outra direção, Plasencia destacou que a união da América Latina e do Caribe é “a solução para avançar, um exemplo evidenciado na situação da pandemia de Covid-19, como mostram Venezuela e Cuba, países que avançaram no acesso a vacinas, ação que faz parte de um novo desenho”, disse.
Foto da capa/legenda: O chefe da diplomacia venezuelana lembro que a indústria petrolífera de seu país “foi de alguma forma projetada” para abastecer o mercado de hidrocarbonetos dos EUA. Foto: Twitter @AntalyaDF
SEJA UM AMIGO DO JORNAL BRASIL POPULAR
O Jornal Brasil Popular apresenta fatos e acontecimentos da conjuntura brasileira a partir de uma visão baseada nos princípios éticos humanitários, defende as conquistas populares, a democracia, a justiça social, a soberania, o Estado nacional desenvolvido, proprietário de suas riquezas e distribuição de renda a sua população. Busca divulgar a notícia verdadeira, que fortalece a consciência nacional em torno de um projeto de nação independente e soberana.
Você pode nos ajudar aqui:
Banco do Brasil
Agência: 2901-7
Conta corrente: 41129-9
BRB
Agência: 105
Conta corrente: 105-031566-6 e pelo
→ PIX:23.147.573.0001-48
Associação do Jornal Brasil Popular – CNPJ 23147573.0001-48
E pode seguir, curtir e compartilhar nossas redes aqui:
BRASIL POPULAR, um jornal que abraça grandes causas! Do tamanho do Brasil e do nosso povo!
Ajude a propagar as notícias certas => JORNAL BRASIL POPULAR
Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua