Nesta terça-feira (3/11), 13 vereadores de Florianópolis formaram maioria para considerar normal que o prefeito da capital catarinense, Gean Loureiro (DEM), pratique sexo com servidora dentro das dependências da prefeitura municipal.
Em votações tumultuadas, os vereadores rechaçaram qualquer investigação contra Gean, que é candidato a reeleição. Havia dois pedidos de instalação de uma comissão processante para investigar as acusações contra o prefeito. O primeiro foi derrotado por 13 a 9 e o segundo por 13 a 8.
Dessa forma, os vereadores que votaram a favor de Gean consideraram normal as relações sexuais do prefeito com uma servidora durante o expediente, dentro da prefeitura.
E o mais grave é que esta servidora, Rosely Rosana Ferrari Dallabona, registrou boletim de ocorrência, no dia 9 de outubro, acusando Gean Loureiro de tê-la estuprado. Na acusação, ela afirma que, em 2017, o prefeito a agarrou pelo braço e tentou tocar suas partes íntimas. Os abusos teriam acontecido dentro da Secretaria Municipal de Turismo. Ela assegura que em outras duas ocasiões, os dois mantiveram relações sexuais não consentidas.
Gean admitiu que houve relações sexuais entre ele e Rosely (não tinha como negar porque está gravado em vídeo), mas se defende dizendo que a mulher consentiu. Mas nem isso foi levado em consideração pelos vereadores aliados do prefeito. A falta de decoro está liberada e a permissão para relações sexuais durante o expediente na prefeitura de Florianópolis está garantida pelos vereadores; pelo menos se uma das pessoas for o próprio prefeito.
A seguir estão as litas das votações das duas denúncias, mostrando quem são os vereadores que impediram que o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, seja investigado.