A esquerda geralmente deduz a estratégia dos grandes capitalistas e dos banqueiros por meio de sinais políticos indiretos ou das políticas econômicas dos governos. No entanto, quase nunca vemos algo como um áudio de um banqueiro explicando tintim por tintim sua visão da conjuntura.
Aquilo que vemos como fascismo o banqueiro Esteves vê apenas como “maluquices” de Bolsonaro que dificultam mas não impedem Guedes de garantir a subordinação do governo aos interesses do mercado financeiro.
Do alto do seu poder econômico Esteves olha com tranquila frieza para as eleições, vendo nos indecisos entre Bolsonaro e Lula um terreno que se pode adubar com valores conservadores para mais adiante plantar um nome qualquer com uma máscara de terceira via.
Definindo os indecisos como de centro-direita, que ele considera ser sempre maioria na história do país, Esteves força a mão para dizer que o vento da política nacional continua sendo o vento conservador, de centro-direita, que elegeu Bolsonaro em 2018. Aqui subestima claramente o desgaste de Bolsonaro com sua sabotagem da vacina, com a crise econômica, a carestia, o desemprego e a volta da fome.
Sua estratégia eleitoral para a terceira via é, repito, a de inculcar nos indecisos e por todos os meios de que dispõe, valores, mentiras e fake news de natureza conservadora, de direita e antipetista para tentar impedir ou pelo menos frear a tendência atual de parte dos tais indecisos seguirem Lula, como vêm mostrando as pesquisas. Seu objetivo é transformar o indeciso num eleitor de centro-direita.
Ele próprio reconhece que Lula é favorito e já está no segundo turno. De nossa parte, contudo, não podemos transformar essa certeza de Lula no segundo turno no “já ganhou”, pois muita água vai rolar até as eleições. E Esteves, juntamente com toda a maioria da burguesia vai defender o “todos contra um” no segundo turno para tentar impedir a terceira vitória eleitoral desse fenômeno de liderança popular que é Lula.
Precisamos analisar as pesquisas com o olhar frio do cálculo político, sem esquecer que seus resultados só são válidos para os momentos em que são feitas e não para as eleições daqui a um ano.
Por isso, para o êxito da nossa campanha eleitoral, é temos de substituir o desmobilizador “já ganhou” pela consciência de que a eleição ainda não está ganha, de que temos de ampliar o trabalho de base e entendermos que se a vitória de Lula é possível, ela não será um passeio.
E o mais importante, é preciso desmontar, peça por peça, a estratégia do inimigo do “todos contra um” pela tática inteligente do “um dividindo todos” e essa é uma tarefa para Lula, que inclusive já vem fazendo isso com a competência política e a habilidade de sempre.
(*) Por Val Carvalho – escritor e militante de esquerda
#ForaBolsonaro
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